Topografia contribui para que divisão patrimonial seja justa ?

Além da metragem da área é preciso levar em consideraçao o valor econômico dela


Em uma sucessão patrimonial a divisão em partes iguais de um lote ou de uma fazenda entre as(os) herdeiras(os) nem sempre será a mais justa?. Isso porque, apesar de as áreas terem o mesmo tamanho, o valor econômico de cada uma pode variar.

Para que ninguém saia prejudicada(o) é fundamental entender quanto vale cada parte da área a ser dividida. Nesse momento que a topografia entra em ação.

A(o) topógrafa(o), além do levantamento quantitativo, que calcula o tamanho do patrimônio, realiza o levantamento qualitativo que permite saber o valor econômico das partes que compõe esse patrimônio.

“Uma parcela maior com valor unitário menor se equipara a uma parcela menor com valor unitário maior”, explica o engenheiro agrônomo Flávio Augustus Burbulhan.

A imagem abaixo exemplifica essa situação. Na figura hipotética, a divisão proposta pela metade da área resultará um patrimônio de R$80.000,00 para uma das partes e R$120.000,00 para a outra; enquanto a divisão proposta de 70% para uma e 30% para a outra apresentaria um patrimônio igual entre ambas.

Ao fundo uma fotografia da zona rural. No primeiro plano dois retângulos ocupam a maior parte da imagem. Cada um deles exemplifica um tipo de divisão patrimonial para uma mesma fazenda. O objetivo é mostrar os benefícios de fazer um levantamento qualiquantitativo da área para que a divisão seja justa para todas as partes.
Imagem: Talita Burbulhan

Autor: Flávio Burbulhan

Engenheiro agrônomo formado pela Esalq-USP e responsável técnico da Apoio Geomática, empresa que presta serviços nas áreas de topografia, cartografia e agronomia na cidade de Guarapuava (PR) e região, desde 1986.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *